9 de ago. de 2014

Valiant Hearts: Uma Aula de História e Humanidade



O ano é 1914. O cenário é a Europa da Primeira Guerra Mundial. Só essas duas informações já parecem o bastante para enfileirar qualquer game na prateleira de “jogos de guerra”, com tiros, batalhas e muito sangue, naquele espírito clássico de “arma na mão e bora sair matando gente por aí”. Felizmente, entretanto, esse não é o caso de Valiant Hearts: The Great War, um dos principais (e mais tocantes) lançamentos da produtora francesa Ubisoft neste 2014, que chegou ao Brasil no final de junho para PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One e PCs.

No lugar de muitos tiros, Valiant Hearts oferece ao jogador a oportunidade de uma ótima aula de história , através da trajetória de cinco personagens (quatro humanos e um cachorrinho simpático). Para eles, a grande vitória não é superar o batalhão inimigo, mas se manter vivo ao longo dos quatro anos de uma guerra que matou 16 milhões de pessoas (e deixou outras 20 milhões feridas), opondo irmãos, primos e familiares. É o caso do jovem alemão Karl e do velho fazendeiro francês Emile, seu sogro, dois dos principais personagens da trama, colocados como rivais nas trincheiras.

Gastei alguns caraminguás escrevendo esse texto sobre Valiant Hearts, uma produção da Ubisoft que, apesar de pequena, conquista pelo charme e pela força com que mostra a estupidez de todas as guerras. É um dos meus jogos favoritos do ano até aqui - e tem tudo para te conquistar também. Falo mais sobre ele lá no Que Mario?, o blog de games do Link, e um dos projetos que têm tomado meu tempo (mas me empolgado cada vez mais). Bora lá? 

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