18 de ago. de 2014

Um Museu de Videogames

No lugar de quadros e esculturas, um acervo com mais de 200 consoles e 6 mil jogos, com possibilidade dos visitantes não só contemplarem como também botarem a mão no controle para experienciar diferentes games. É essa a ideia por trás do Museu do Videogame Itinerante, a primeira instituição dedicada aos jogos eletrônicos cadastrada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), criada pelo jornalista Cleidson Lima, de Campo Grande (MS).

Cleidson, que tem 42 anos, começou a jogar games na época do Atari, e se tornou um colecionador há oito anos. “Comecei como uma brincadeira, ganhava consoles antigos que iam para o lixo, e quando percebi, tinha mais de 70 videogames. O sonho da minha esposa era jogar tudo fora”, brinca ele, que criou o Museu do Videogame Itinerante em 2009. Desde 2011, mais de 450 mil pessoas já viram o acervo do museu, em exposições abertas ao público em shoppings de Campo Grande.

Agora, com o status reconhecido pelo Ibram, Cleidson quer rodar o Brasil, com passagens programadas já para Brasília , Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte, e negocia com três shoppings de São Paulo para 2015. “Preferi ter um museu que rode o País do que ficar preso a turistas ocasionais em Campo Grande. Quero que as pessoas entendam a caminhada de quatro décadas da história dos videogames”, explica o jornalista, que guarda em sua casa o acervo do Museu, que conta com peças como o primeiro videogame do mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972.

Uma das iniciativas mais bacanas do mundo dos games brasileiro nos últimos anos, o Museu do Videogame Itinerante deve vir a SP em 2015 e foi motivo de uma matéria minha no Que Mario, o blog de games do Link. Dá uma olhada lá - e aproveite para começar a contagem regressiva. Quem topa me desafiar no Pong? 

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