4 de ago. de 2014

A Vida de Um Atleta dos Mouses e Teclados

Para os milhões de jogadores e fãs que League of Legends (LoL) tem no Brasil, o jogo pode ser apenas mais uma diversão. Para Pedro Luís Marcari, Daniel Drummond, Thiago Sartori, Daniel Silva e Gustavo Alves, a brincadeira é coisa séria. Com idades entre 17 e 24 anos, os garotos ganham a vida como atletas profissionais. Juntos, sob os “nicknames” (apelidos que os identificam dentro do mundo de LoL) Lep, Danagorn, TinOwns, Dans e Minerva, eles formam o time do KaBuM e-Sports, atual campeão brasileiro do jogo criado pela Riot Games.

No último dia 26, diante de um público pagante de 6 mil pessoas (e outros 116 mil espectadores via internet), eles venceram a final do Circuito Brasileiro de League of Legends, disputada no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Além da vitória e do prêmio de R$ 55 mil, os rapazes da equipe ainda conquistaram o direito de disputar uma vaga na elite mundial do esporte eletrônico. No fim do mês, vão a Seattle (EUA) competir por uma das 16 vagas no campeonato mundial, cuja final será disputada em outubro, no Sangam Stadium, estádio de Seul que foi sede da abertura da Copa do Mundo de 2002.

Na semana passada, fiz uma verdadeira imersão no mundo dos eSports para produzir um especial de duas páginas para a edição de papel do Link, tentando entender o crescimento dos esportes eletrônicos e mostrar isso para o nosso-querido-leitor. Entre os destaques da edição (que conta com uma matéria falando com gente do mercado sobre patrocínios e explicando que essa é uma história que nasceu no final dos anos 1990), passei um dia inteiro em Limeira entrevistando os campeões brasileiros de League of Legends, fazendo um perfil desses guris que ganham a vida jogando e moram numa versão gamer da Granja Comary (risos). O resultado você confere lá no Estadão. 

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